5 dicas do varejo estrangeiro para administradores brasileiros

5 dicas do varejo estrangeiro para administradores brasileiros

O varejo internacional está sempre em movimentação. Somente nos Estados Unidos, o segmento alimentar mobiliza 700 bilhões de dólares ao ano. Já na Europa os alimentos naturais seguem em alta, gerando vendas no valor de 33,5 bilhões de euros no último ano. Tanto os americanos, quanto os europeus se destacam por disponibilizar produtos diversificados e atendimentos modernos. E o que os varejistas brasileiros podem aprender com os líderes mundiais?

Há pouco tempo, o consultor de varejo Marco Quintarelli viajou para Orlando, em parceria com a ASSERJ, para fazer o curso Disney’s Approach to Quality Service e guiar visitas técnicas nas redes líderes do mercado estrangeiro, como Whole Foods e Walmart. Na ocasião, o especialista foi encarregado por orientar mais de cinquenta supermercadistas do Estado do Rio de Janeiro que tiveram a chance de conhecer as principais tendências dessas empresas e motivos que as levaram a se tornarem reconhecidas.

1- Invista no atendimento

A primeira ida foi ao Whole Foods, rede de supermercado americana vista como a mais salubre dos EUA. “O grande segredo da rede é o reconhecimento de seus funcionários. A loja possui 200 colaboradores que recebem constantes treinamentos”. A colaboração com a Amazon, que desempenhou na loja-conceito da realização da Amazon Go, fez os canais de venda da Whole Foods espalharem, atendendo nichos de mercado que a rede não operava, ressalta Quintarelli.

2- E-commerce

Já no Walmart, uma das maiores redes de varejo do mundo e local muito desejado por brasileiros em Orlando, os varejistas observaram o forte investimento da rede no e-commerce.  “Eles possuem toda uma gestão e estrutura para atender os clientes que procuram pela conforto das compras online. Atendem em média 500 pedidos por semana, e o cliente recebe a compra em até 4 horas”, conta Quintarelli.

3- Self-checkots

Outro diferencial identificado pelo profissional durante a visita ao Walmart foi a aplicação de self-checkout em suas lojas. No Brasil, a rede está em etapa de instalação de caixas de autoatendimento em hipermercados e supermercados. O Walmart mantém seu desenvolvimento investindo em novos formatos buscando alcançar a evolução dos consumidores tanto nos hábitos de compra quanto nos canais de atendimento, o que o mantém líder global do varejo supermercadista.

4- Sustentabilidade

O especialista também esteve na Private Label Manufactures Associations (PLMA) Trader Show, maior exposição de varejo da Europa, onde 2.600 vitrines dos 6 continentes (Europa, Àsia, América do Norte , América do Sul, Africa e Oceania) que une as principais tendências voltadas para esses produtos . Na feira, ficou óbvio que o mercado europeu está cada vez mais aderente a opções saudáveis, funcionais e sustentáveis.

5- Marcas próprias

“Além disso, a aplicação no varejo de vizinhança e os “Hards Discounts” têm desenvolvido e sendo aproveitado cada vez mais. São modelos de vendas mais disponíveis que garantem também qualidade ao consumidor”, esclarece Quintarelli. De acordo com o profissional, a marca própria das redes, neste momento, representa, em média, 31% em atuação de valor no varejo europeu.

“As marcas próprias seguem aumentando com diversos atributos e, por isso, cresce o valor de seus detentores terem um estabelecimento claro desses produtos em suas zonas de venda. Para o consumidor, a marca própria é mais do que uma mercadoria, é igualmente um serviço, uma vez que pode comprar produtos com qualidade e a preços justos”, encerra.

 

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