E-commerce deve crescer 32% em 2021

A pandemia afetou completamente a economia, apesar disso o e-commerce seguiu firme durante o ano de 2020, e com isso, apresentou recordes históricos. De acordo com um relatório da XP Investimentos, divulgado em 8 de fevereiro de 2021, a expectativa é que as compras online continuem com um desempenho forte, com um crescimento superior a 32%, mesmo com a chegada da vacina e a consequente normalização da mobilidade.

Segundo esta análise, o desempenho do e-commerce neste ano será impulsionado pelo crescimento do número de consumidores, consolidação de e-commerces locais, fortalecimento dos marketplaces e maturidade logística do setor para agilizar a entrega em busca de eficiência operacional. Com a pandemia, muitos consumidores adquiriram o hábito de fazer compras online, e a pesquisa indica que 95% dos respondentes pretendem continuar comprando desta maneira.

Apesar disso, é importante destacar a afirmação da líder de Ebit | Nielsen, que diz que 2021 é um ano de incertezas sobre o confinamento, vacinação, expansão do vírus, fim do auxílio emergencial e desempregos em níveis elevados. O que impõe limites a toda economia e o e-commerce não ficará de fora. Mas ele segue em níveis fortes porque é a opção mais viável e confortável para esse ambiente instável e volátil. Alimentos e Bebidas; Arte e Antiguidade; Bebês e Cia; Casa e Decoração; Construção, foram segmentos que se consolidaram em 2020 e devem continuar tendo um bom desempenho. Todos estão ligados à maior importância que as pessoas dão em construir seus ambientes pessoais de maneira mais aconchegante, a fim de se adaptar à nova lógica de isolamento social, imposta pela pandemia.

Além disso, a pandemia trouxe a união dos serviços físicos e digitais, denominado “figital”. A Realidade Figital nada mais é do que um modelo híbrido formado pelos mundos físicos e digitais, em que os consumidores podem viver, trabalhar, fazer compras e se divertir, fisicamente e online durante o lockdown da pandemia. Com isso, muitas empresas estão redesenhando a experiência da loja física para torná-la mais digital, desta forma, replicando experiências do mundo exterior no conforto e segurança do lar do consumidor.

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