O Natal é a principal data do varejo no Brasil, muito por causa do 13º salário. No ano de 2016, o benefício injetou na economia R$ 196 bilhões. Além disso, uma pesquisa apontou que o consumidor pretendia gastar R$ 168 no Natal.

A compra de presentes, pacotes de viagens e itens para a ceia aumentam nessa época, sem contar as confraternizações nas empresas e encomendas de lembranças. Como toda a família está envolvida, o alcance desta data é amplo. Não há público segmentado e, com isso, as chances de atrair anunciantes para todos os canais de divulgação aumentam.

Neste ano, o comércio deverá de beneficiar em grande medida da volta das festas natalinas familiares e corporativas, com o progresso da vacinação contra a covid-19. De acordo com a pesquisa da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), em parceria com a Offer Wise Pesquisas, cerca de R$ 68,4 bilhões deverão ser injetados na economia.

“Com o avanço da vacinação e o pleno funcionamento das atividades comerciais em todo o País, a expectativa é de que 77% dos consumidores comprem presentes neste ano, retornando ao patamar de consumo pré-pandemia”, diz o relatório da pesquisa da CNDL e da SPC Brasil.

“Este ano será possível realizar festas e eventos sociais e coorporativos. Isso também estimula as compras e o consumo. Apesar do cenário econômico preocupante, a pesquisa demonstra que a força simbólica e cultural do Natal se sobrepõe às adversidades com que os brasileiros ainda têm de lidar, como a crise econômica. O Natal é o período mais aguardado do ano para consumidores e comerciantes, e há indícios de que a disposição dos brasileiros para consumir está retornando, ainda que aos poucos”, afirma o presidente da CNDL, José César da Costa.

Ainda segundo o estudo, a estimativa de um ingresso de R$ 68,4 bilhões no setor considera um universo de 123,7 milhões de consumidores voltando às compras neste Natal.

Já aqueles que não pretendem comprar nada nas festas de fim de ano, a principal justificativa, apontada por 26% dos entrevistados, é a falta de dinheiro. Outros 19% alegaram falta de costume de presentear no Natal, e por fim, 16% alegam falta de emprego.

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