O “teatro da inovação” é comum hoje em dia.

E tem tudo a ver com dizer as coisas certas e fazer escolhas organizacionais superficiais, mas sem se comprometer em ser inovador como líder ou como organização.

O psicólogo Patrick Goh identificou concursos de inovação, terceirização da inovação, laboratórios de inovação e a nomeação de um Diretor Técnico (ou de Inovação) como sinais suspeitos de que há mais zumbido do que conteúdo dentro das ambições de inovação de uma organização.

Co-fundador da empresa de design de inovação The Moment, Mark Kuznicki acrescenta: isso vale também para quem coloca móveis “cool”, posiciona colegas em cargos técnicos isolados e designa espaços especiais para a inovação sem uma estratégia de acompanhamento.

Nenhuma surpresa aqui; todos estamos familiarizados com esse tipo de charada: muita fumaça, pouca ação.

Inovação, portanto, é mais do que teatro; é um compromisso, um estilo de vida, uma arte.

Ninguém que esteja lendo isso deve sentir o fardo de ter de ser “o inovador”, mas é difícil, quando se está em uma posição de liderança, evitar a exigência de ser um “impulsionador da inovação” em ambientes de rápida mudança como os de hoje.

Portanto, no mínimo, aqui está o que você deve saber se quiser incentivar a inovação em sua organização:

· Inovação deve ser um verbo, não um substantivo. Deve caracterizar a maneira como trabalhamos, em vez de designar uma equipe ou um grupo específico.

· A inovação é multidimensional. É mais do que dispositivos e aplicativos. Pode ser sobre: produtos, processos, serviços, experiências, modelos de negócios e organizações (pelo menos, e provavelmente, há mais itens que devem estar na lista).

· Inovação não é mais opcional. A grande mudança está sempre presente no ar que respiramos hoje. Todos precisam estar preparados.

· Inovação é uma arte, não uma ciência. Não é mistério, mas, como qualquer arte, não implica necessariamente ser um artista, nem precisa. Nós precisamos das duas

· A inovação é um fenômeno profundamente social. Começa nas conversas e as equipes são os motores que impulsionam essa mudança. De quem você aprende e sob quais condições suas conversas acontecem são de extrema importância.

FONTE: Consumidor Moderno

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